terça-feira, 13 de outubro de 2015

Poor Aunt Jen...Only in America!


Sôtor juiz, então não é que o sacana do puto, meu rico sobrinho que eu adoro do fundo do coração, saltou-me para o colo, caí e lá se me partiu o pulso! E agora o que vai ser da minha vida! É que o sôtor juiz sabe, vivo em Manhattan, e aquilo é mais atafulhado que Nova Deli, tudo a empurrar-se e tal, o meu pulso não aguenta...Pior estive numa festa no outro dia e nem tinha força para segurar o meu prato de acepipes! 


Ó Sôtor juiz que eu seja cega, surda e muda se não amo o raio do rapaz e sua mãezinha, que Deus a tenha no Céu, mas isto causa muito transtorno! Aquele matulão deu-me cabo da vida! 127.000 Dólares e não se fala mais nisso que eu tenho uma estima pelo meu sobrinho, nem lhe conto! (Permita-se ao autor deste blog um certo exagero mas segundo noticia a imprensa esta versão não estará assim tão longe da original).



Jennifer Connell, uma nova-iorquina de 54 anos, gestora de recursos humanos (May God have mercy on their souls!), decidiu processar o sobrinho de 12 anos por alegadamente o mesmo lhe ter provocado uma fractura no pulso há 4 anos atrás, na festa do seu 8º aniversário, quando se atirou apaixonadamente para os braços da tia. Vociferando uns violentos "Auntie Jen, I Love You!", segundo a própria, a alegria do petiz em ver a tia terá levado a que a mesma se tenha desequilibrado com o resultado já sabido. 

Ora a pobre tia, gentil espírito que entre nos vagueia, gritando aos sete ventos o quanto ama o sobrinho, reclama que a criança deva ser responsabilizada pelos seus actos e a indemnize em 127.000 dólares…Coisa pouco portanto e nada que o amor não pague!



Este estafermo, à falta de melhor termo, para além do absurdo e inumanidade de toda a situação, nem sequer refreou os seus desejos por dinheiro fácil (quiçá para contratar alguém que lhe segure no prato nas festas) tendo em conta que o “vândalo” do sobrinho perdeu à mãe há 2 anos. 

Em qualquer país dito civilizado este caso cairia por certo no esquecimento ou na galhofa generalizada mas nos Estados Unidos tudo se pode esperar….Ah e já me esquecia, a Playboy vai deixar de ter gajas nuas! Mundo cruel, o apocalipse está próximo!